"Justo quando a lagarta achava que o mundo tinha acabado, ela virou uma borboleta."
Lamartine
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sábado, 6 de fevereiro de 2010
Minha história...Parte III. Sonhos interrompidos...
Foram muitos sonhos, caminhos, projetos, tudo interrompidos... Começou pelo serviço q tive q me afastar. Depois o curso de enfermagem e mais tarde a faculdade de Letras. Fiz um ano de curso de enfermagem e por coincidência tbm fiz um ano de Letras.
Fiquei muito triste, frustada por ter q parar minha vida em função da minha saúde.
O tempo não espera, e com isso foram passando os anos... A saúde estava cada vez mais indo embora. Os sonhos tbm por um tempo permaneceram longe e inatingíveis...
Não sei se acredito em destino, será q qdo nascemos o destino já esta traçado?
Essa pergunta continua sem resposta concreta, mas o importante é q com o sofrimento aprendi muitas coisas, muitas lições de vida e descobri q não precisamos de muito para sermos felizes. Mudou meu jeito de olhar pra vida e encarar os problemas, a dificuldade está dentro de nós mesmos...
Continuando a corrida pelos médicos, um nefrologista me pediu um exame dos rins pra ver se meus rins estavam com problema, pois meus pé não paravam de inchar. O resultado foi tranquilo, meu rim estava normal. Então fui no vascular e fiz exame pra saber se estava com trombose, pois era uma das possibilidades do diagnóstico. O resultado foi normal, e a circulação estava ótima.
Foi uma maratona de médicos e exames... Até q cheguei em um neurologista q resolveu fazer uma punção nas minhas costas, essa doeu.... nem gosto de me recordar.... e o pior q ele não conseguiu colher o líquor, e não se deu por satisfeito e chamou o pai dele pra colher ( o pai dele tbm era médico e trabalhavam na mesma clínica), mas o velho médico tbm não conseguiu... Então depois de eu gritar muito de dor, pois ele colocava aquela agulha gigante nas minhas costas e ficava mexendo pra ver se descia líquor, eles resolveram desistir e pedir uma ressonância magnética.
Fiquei traumatizada com esse exame, tive muita dor e choque q chegava até a ponta do dedão do pé. Fora o medo, a angústia de ver aqueles dois médicos tentando de todo jeito tirar o líquor.
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Fran, parabéns pela iniciativa... assim vc irá dar oportunidades para que outras pessoas saibam que não importa quais são as nossas dificuldades, temos sempre que lutar e seguir em frente.
ResponderExcluirUm grande beijo e é claro não poderia deixar de falar que vc escreve muito bem....