"Justo quando a lagarta achava que o mundo tinha acabado, ela virou uma borboleta."
Lamartine
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domingo, 7 de fevereiro de 2010
Segundo Passo... Parte 7
Fiz a primeira cirurgia em Outubro de 2005. Voltei pra casa e me dediquei exclusivamente na reabilitação. Fazia fisioterapia todos os dias. Usava um colete para sustentar a coluna, pois o corte foi grande. Fazia tbm hidroterapia e já estava ficando em pé sozinha praticamente.
A recuperação estava sendo rápida, todos estavam se surpreendendo... até eu mesma. Ganhava força nas pernas muito rápido, o resultado estava visível. Em Janeiro de 2006 praticamente andava sozinha, só precisava segurar na mão de alguém pra me dar um pouco mais de equilíbrio. Andava na rua, em frente de casa. Apesar de todos os medos enfrentados, parecia q o problema tinha acabado.
DOCE ILUSÃO....
Conforme o tempo passava depois desse período, parecia q a força da perna q eu tinha conquistado estava desaparecendo novamente..... muito estranho... tbm a perna ficava dura ( como se fosse uma cãibra), era o começo da espasticidade( nem sabia o q era isso).
Então liguei urgente para o médico e expliquei o q estava sentindo. Ele pediu pra eu fazer nova ressonância magnética. Fiz e mandei pra ele lá em Curitiba. Ele avaliou o exame e disse q teve uma complicação na CICATRIZAÇÃO das membranas internas e formou-se cistos com bolsas de água.
Meu Deus!!!! o q era isso???
Ele explicou q era raro acontecer, mas q existe certas complicações em cirurgias de tumores medulares onde se formam siringomielia. E q pelo exame demonstrava tbm q meu corpo tem uma supercicatrização, cicatriza tudo e mais um pouco, "colando" as membranas q não podiam.
Com essa cicatrização poderosa q eu tenho, juntou a complicação da cirurgia e formou-se a siringomielia, juntando líquor nessas membranas coladas pela cicatrização.
Com tudo isso, eu estava piorando de novo. Perdi tudinho a força q havia ganhado e o pior: estava com espasticidade, q me impedia de caminhar e fazer fisioterapias...
O único jeito de solucionar o problema era fazer outra cirurgia de IMEDIATO, colocando um catéter pra drenar o excesso de líquor da medula para outra parte do corpo.
Então o médico marcou pro começo de Março de 2006 outra cirurgia, para resolver esse problema da cicatrização, pq o tumor já não existia mais... o problema agora era outro...
Fui pra Curitiba e fiz a segunda cirurgia, na esperança de melhorar e solucionar de uma vez por todas essa situação.
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